
Projeto Gestão Participativa – Ética na
Politica
Objetivo: Fomentar
o exercício do poder, baseado na participação dos cidadãos
nas tomadas de decisões políticas, de participar democraticamente e defender seus pontos de
vista sobre investimentos e outras ações pertinentes que dizem respeito ao
cidadão, a cidade e ao bem publico. Os representantes já não conseguem mais
identificar e atender demandas da sociedade. A população tem se organizado
melhor em torno de infinitas questões, e conquistando melhor o espaço público e
essa população tem cobrado de maneira mais efetiva de seus representantes. As
exigências vêm se tornando mais complexas e fica evidente a necessidade da
participação em conjunto entre representantes e representados e com isso eleger Vereadores pré-determinados
no sistema “Voto Coletivo”, independente de sigla partidária (Partido),
formando assim, uma bancada, e os mesmos legislarem junto aos seus eleitores, via,
Site, Paginas e Grupos na Rede Social, como também em loco nos devidos
gabinetes ou em locais pré determinados, formando assim uma parceria
“cidadão/vereador”, acreditamos que desta forma possamos iniciar uma nova etapa
nas questões politicas, e tendo Vereadores eleitos pelo projeto, cria-se um
vinculo de responsabilidades e apoio, numa via de mão dupla.
Olhando como
está hoje a política, nos damos conta que ela precisa de urgente renovação. No
momento em que a política corre o risco do descrédito, pela ineficácia de suas
instituições que se desvirtuaram pelo excesso de burocracia e pela
promiscuidade entre interesse público e vantagens particulares, é urgente
recuperar o exercício autêntico de uma verdadeira cidadania.
A cidadania
permanece o campo propício para a intervenção consciente das pessoas, em vista
do processo coletivo de transformação da sociedade, e da regeneração das
estruturas estatais.
Pelo exercício
da cidadania é possível redefinir os rumos da sociedade, e redesenhar o Estado,
e reconvocá-los para suas finalidades.
A cidadania é o
estuário que recolhe a participação das pessoas, e a fonte que irriga a
atividade social e política.
É a cidadania
que pode reciclar a sociedade, de maneira contínua, oxigenando-a com novos
valores, que a consciência ética vai apontando de maneira sempre mais clara, e
vai urgindo com força crescente, na medida em que a cidadania consegue
implementá-los num projeto que aos poucos precisa ser desenhado e efetivado. É
o crescimento da cidadania que garante a efetivação desses valores que começam
em forma de sonho, e precisam se encarnar na sociedade. Sem o exercício
consistente, articulado e perseverante da cidadania, estes valores ficam na
utopia, que se permanecer inacessível pode provocar a frustração e o desânimo.
A cidadania tem o compromisso de efetivar as utopias.
Daí a
pertinência de uma pergunta, que precisa de respostas adequadas: Que cidadania
nós queremos? Está colocado o desafio: identificar os grandes valores que devem
impregnar a visão e o exercício da cidadania. Para com eles impregnar o
cotidiano de nossa ação, em nossas instituições, que queremos colocar a serviço
da construção coletiva da sociedade e do Estado.
1. Uma cidadania impregnada de valores fundamentais: a vida, a dignidade das pessoas, a justiça, a consciência ecológica, o sentido da beleza e abertura para o transcendente.
É um sinal
positivo constatar que estes valores estão retornando hoje para a consciência
coletiva. É a nova emergência da ética. O exercício da cidadania precisa
iniciar pela formação das consciências, impregnando-as de valores éticos.
2. Uma
Cidadania renovada, pela sensibilidade social, solidariedade, partilha,
criatividade, intercâmbio de experiências.
Uma cidadania
que precisa ser de todos, e que deve resultar de uma construção constante, a
ser feita solidariamente.
A exclusão
social é a negação da verdadeira cidadania. A causa dos índios, dos sem-terra,
dos desempregados, dos meninos de rua, dos presos, das prostitutas, dos
marginalizados em suas diversas formas, precisa motivar e inquietar a todos que
se propõem a construção de uma verdadeira cidadania.
3. Uma
cidadania ativa, pelo exercício da liberdade responsável, pela participação,
pela valorização das iniciativas, pelo cultivo de novas lideranças, pela
atenção aos acontecimentos, pela oportunidade de realizar manifestações, pela
realização de debates sobre fatos que envolvem a comunidade, pela atenção às
práticas libertadoras de novos sujeitos emergentes em nossa sociedade. A
cidadania se faz, se pratica, se exerce.
4. Nova
emergência do Público - Uma das mais preciosas aquisições que emergiram do processo
das Semanas Sociais Brasileiras foi a crescente afirmação do Público como valor
que precede e paira acima do Estatal, e como critério que direciona e
relativiza as instâncias organizativas tanto da Sociedade como do Estado. É recuperando
com vigor o caráter público, que deve presidir a compreensão de tudo o que se
refere à cidadania, que podemos equacionar de maneira mais adequada muitos
problemas que hoje se colocam na pauta política de quase todos os países, como
é o caso típico das privatizações. O grande critério é ver como as diferentes
realidades em questão cumprem melhor o seu caráter público. Seja o petróleo, o
gás, o transporte, a energia, como também os meios de comunicação e, sobretudo
a escola. Fazer a distinção entre Público e Estatal é hoje uma urgência e uma
estratégia que precisa ser levada adiante com tenacidade, para que produza
transformações políticas com reais incidências positivas sobre a vida dos
cidadãos.
5. Nova
relação entre Cidadania e Estado - Hoje se apresenta o desafio de desprivatizar
o Estado, para que ele seja colocado de novo a serviço do bem público, pela
superação dos seus vícios históricos. A sociedade precisa continuamente
reassumir o Estado, e redirecionar a finalidade de suas estruturas. Precisamos
fazer a realística constatação de que todas as estruturas estatais trazem
embutida a tendência para o desvirtuamento de suas finalidades. É a sociedade
que precisa injetar, de maneira incessante, o espírito público dentro das
esferas estatais, pela prática constante, lúcida e atenta da democracia. Sem o
exercício da democracia o Estado enferruja. Não só em sua macroestrutura, mas
também em suas concretizações localizadas. Tudo o que é Estatal, seja hospital,
banco, ou escola, se não for oxigenado constantemente pelas motivações do bem
comum, vai se deformando pelos vícios característicos da burocracia, do
empreguismo, da ineficácia, do privilégio, que acabam privatizando a instância
estatal a serviço de interesses que utilizam os recursos públicos para se
proteger.
O Estado atual
precisa, sim, de reengenharia para se reestruturar e atualizar. Mas precisa,
sobretudo, recuperar a sua alma, que é a sua finalidade pública, que o gerou e
o deve agora regenerar. E isto só pode ser feito por uma sociedade que é capaz
de desenhar um projeto global de bem comum para todos, e de perceber as
prioridades estratégicas que precisam ser assumidas pelo Estado. É preciso
fazer uma inversão de prioridades, para que as energias canalizadas para o
Estado sejam colocadas a serviço dos bens fundamentais, da saúde, da educação,
da moradia, do trabalho, do transporte e do lazer. Esta inversão só será feita
se urgida por uma sociedade que sabe retomar os rumos do Estado através do
exercício efetivo da cidadania.
6. Cidadania
e globalidade - Em tempos de globalização, é importante perceber como é
possível integrar os seus valores no exercício prático da cidadania, pela abertura
para o universal e para o plural, por uma cosmovisão integradora, pela
superação dos nacionalismos fechados, pela valorização da interdependência, e
pelo cultivo da consciência histórica.
A globalização
precisa ser discernida pela cidadania, para ser conduzida segundo os interesses
do bem comum. Sobretudo para que a globalização não atropele os fracos, e não
produza exclusão.
7. Cidadania
e contexto local - A cidadania se exerce localmente. Daí a importância da
valorização do cotidiano, do conhecimento da comunidade, da articulação com
instâncias locais, da participação em campanhas sociais. A cidadania pede a
atenção simultânea para o macro e para o micro, para o universal e para o
local, para o nacional e para o regional, visualizando sua percepção numa
unidade integradora. A cidadania terá sempre sabor regional, o gosto pelos
valores culturais e pelas tradições locais.
8. Superação
das dominações - A cidadania pede uma vigilância constante de nossas atitudes
pessoais. Pois estamos todos sujeitos a assimilar dominações consolidadas pela
tradição, ou a projetar novas dominações. Daí a importância do espírito de
serviço para combater o autoritarismo, o racismo, machismo e outras dominações
culturais políticas e culturais.
Existem
dominações profundamente arraigadas em nossas mentes, que se cristalizaram em
costumes políticos e em práticas tradicionais. O exercício da cidadania precisa
ir minando as práticas do coronelismo, do clientelismo, do racismo, do machismo
e do autoritarismo que vai tomando variadas formas no cotidiano de nossas
vidas.
9. O
respeito pela diversidade - Por fim, a cidadania exige o apreço pelo outro,
pelo diferente, a acolhida e a escuta, a educação para a complementariedade,
para a convergência e para a integração. É uma nova mentalidade que precisa ser
cultivada, diante da massificação cultural que está sendo impingida hoje.
Cidadania é também conviver harmonicamente com o diferente. Nisto a educação
tem uma indispensável contribuição a dar, para de um lado afirmar as
individualidades, e ao mesmo tempo abri-las para a complementariedade. Sem a
educação não se chega à verdadeira cidadania. E com a educação os problemas
decorrentes da afirmação das pessoas se tornam um rico material para a
construção deste grande edifício da cidadania, que precisa envolver o empenho e
o entusiasmo de todos nós.
Conclusão
Cultivando a
cidadania e impregnando-a com estes valores, se colhe uma sociedade mais humana
e mais justa, e se garante um estado mais democrático e mais voltado para o bem
comum.
A cidadania é o
campo que permanece sempre aberto à nossa participação.
É aí que se joga
a batalha da verdadeira política.
Metodologia
O projeto será
trabalhado tanto nas Redes Sociais como também com visitas em loco nas
residências de bairros pré-determinados, fazendo a distribuição de folders e
outros materiais impressos a respeito do Projeto e como aderir ao mesmo, e
simultaneamente um cadastro de moradores participantes e colaboradores, onde
por sua vez será criado junto aos mesmos “Pontos de Apoio Projeto Gestão
Participativa”
Quer saber mais sobre o nosso projeto?
Desta forma poderemos também conhecer as suas necessidades e sugestões.
Participe !!! Envie-nos suas informações por e-mail: anicolijr@hotmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário