quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Uma Sociedade Pluralista ...



A Constituição de 1988 define o cidadão brasileiro muito além da condição de simples eleitor. Para servir a uma sociedade pluralista, institucionalizou uma democracia participativa, com fundamento na ação ativa e organizada do cidadão e da sociedade na condução de assuntos de seus interesses, em adição à representação popular. Nesses termos, a cidadania de cada um exige a vivência diária e a tomada de responsabilidade em relação aos rumos das ações de seus legisladores e das políticas de governo.
Esses princípios foram estabelecidos por todos os brasileiros que, ao sentirem-se oprimidos pelo regime militar, organizaram-se paulatinamente em defesa da liberdade e da democracia. A ação fulminante da sociedade civil, em busca de seus direitos, culminou com o movimento das Diretas Já, que restabeleceu a democracia no Brasil. E criou a Constituição Federal que conta até hoje com maior participação popular.
É justamente com o espírito mais puro dessa Constituição e a mesma coragem dos que lutaram pela redemocratização do país, que a sociedade paranaense levanta a sua voz neste momento. Hoje, não luta mais contra o arbítrio e a intolerância ditatorial. Clama apenas pelo respeito à lei ou pela remoção dos entulhos indesejados que a ditadura nos legou, como a sensação de impunidade e a corrupção. Essa voz é “O Paraná que Queremos”, movimento iniciado pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Paraná, que está mobilizando centenas de entidades e empresas, além de quase 10 mil cidadãos manifestos, contra a impunidade e a corrupção na Assembleia Legislativa do estado, que resultaram no maior escândalo político da história do Paraná.
Esse movimento, que cresce todos os dias, vem sensibilizando desde as associações mais expressivas, como dos representantes das indústrias, comércio, cooperativas e profissionais liberais, até entidades de aposentados e pensionistas, servidores de escolas públicas, associações religiosas e de bairros, clubes de serviços e sindicatos. É preciso destacar o fato novo de que empresas privadas, dos mais diversos portes e ramos, aderiram abertamente ao movimento, como nunca haviam feito antes.
É o maior sintoma de que o ambiente político paranaense precisa mudar radicalmente com urgência. Desde a luta pelas Diretas Já, “O Paraná que Queremos” é o movimento que mais vem agregando e mobilizando a sociedade no estado, em favor de uma causa comum: um estado à altura da dignidade de seu povo. Com certeza, o Paraná vai se orgulhar sempre de todos aqueles que tomaram a frente desta causa.

‪#‎redeconsciente‬


quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Os Setes Pecados Sociais ...



Sete pecados sociais: política sem princípios, riqueza sem trabalho, prazer sem consciência, conhecimento sem caráter, comércio sem moralidade, ciência sem humanidade e culto sem sacrifício.

"Mahatma Gandhi"

‪#‎redeconsciente‬

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Consciência Politica ...



A falta de consciência política, a impunidade gritante fomentada pelos nossos legisladores e por todas as esferas do poder público, aliados a ingenuidade de um povo fragilizado pela má educação, transformam lobos carniceiros em guardiões de ovelhas.

"Renée Venâncio"

‪#‎redeconsciente‬

Impunidade ...



A impunidade assola nossa sociedade e causa prejuízo a todos, inclusive a determinados políticos, autoridades e teóricos do Direito.

O sentimento no Brasil é o de que as penas, a aplicação das penas, a morosidade da justiça e as leis demasiadamente protetivas ao criminoso estão destruindo nossa sociedade. Não obstante esta constatação - a qual já está demonstrada por enquetes que fazemos neste site - contrariando a Constituição Federal, os responsáveis pela elaboração e aplicação da lei penal e processual penal nada fazem para que o comando constitucional que diz que o poder emana do povo e que os políticos são apenas os representantes da vontade deste povo seja aplicado.

O projeto do novo código de processo penal, por exemplo, em vez de procurar amenizar a morosidade da justiça e diminuir a impunidade, prefere tentar aumentar as garantias dos criminosos, como se as que já existem no Brasil não fossem suficientes. As vítimas estão completamente esquecidas em nosso sistema penal e o projeto do novo código também não procurou dar-lhes dignidade e proteção.

Por parte dos políticos, nota-se o absoluto abandono da segurança pública. Definitivamente, não há investimentos na polícia nem leis que lhe garantam mais independência e efetividade para fazer a prevenção e a investigação dos crimes.

A fim de que seja fortalecido o combate ao crime, à corrupção e à impunidade em nosso país, é necessário que as polícias civil e federal tenham autonomia e independência para realizar as suas funções.

É preciso que se entenda que o criminoso não deve ser preso somente com a condenação. A razão da prisão não é apenas a punição/retribuição pela condenação, mas também a prevenção e tranquilidade social, pois se aquele criminoso permanecer em liberdade durante o inquérito policial ou processo, poderá continuar a praticar os crimes. Em determinadas situações, pelo passado do criminoso e pela forma de vida e atuação nos crimes, já é possível perceber que ele não pode permanecer em liberdade, sob pena de perdermos vidas inocentes e, neste caso, quem se responsabilizará por isso?

A punição ao indivíduo que pratica um ato ilícito não pode ser aplicada apenas aos mais pobres. É necessário que a lei seja aplicada com efetividade para todos, sem distinção de cor, raça, sexo, condição social, origem, religião ou idade.

Ora, é tão evidente e notória a opinião popular, que sinceramente não conseguimos entender a razão pela qual a maioria dos políticos e juristas insistem em contrariá-la.

Por meio deste site, tentaremos entender e explicar tais motivos, bem como mudar a tendência que vigora neste país (no sentido de que o criminoso deve ter cada vez mais liberdade, direitos e garantias e a sociedade cada vez mais presa, com medo e sem direitos e garantias). Aqui abordaremos temas como a maioridade penal, causas, notícias e formas de combate à impunidade no Brasil.

#redeconsciente

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A Corrupção no Brasil Também é Bancada Por Nós ...



Estamos novamente em meio a um turbilhão de escândalos públicos, o que tem sido uma situação constante desde a época em que éramos uma simples colônia. Como diz o adágio popular vivemos na “casa da mãe Joana”.

No entanto, a questão da corrupção no Brasil é muito mais profunda. Acredito que apenas uma pequena parte dos casos seja descoberta e venha a público. Imagino que grande parcela fique escondida nas entranhas públicas. Temos a corrupção política, a corrupção de servidores e de cidadãos desonestos. A corrupção sempre tem dois lados, um corrompendo e outro sendo corrompido.

É nítido que a máquina pública está comprometida. Desde criança escutamos falar sobre a tal da corrupção, agora vemos, todo dia, ao vivo e a cores na TV.

Na esfera política houve e há muito apadrinhamento para se obter a dita governabilidade. Não importa os interesses da sociedade, desde que os interesses pessoais e partidários sejam atendidos, com isso vem a briga pela distribuição de cargos públicos, comissionamentos e outras benesses. Isto ocorre em todos os níveis de governo (municipal, estadual e federal), afinal é preciso acomodar todos os camaradas.

O exemplo mais recente da corrupção política em nosso país é o escândalo do mensalão, que teve início em 2005 (sete anos atrás!) e somente agora está tendo um desfecho.

No âmbito administrativo temos um carnaval de queixas, denúncia e escândalos. Somente para citar alguns exemplos: a indústria de multas de trânsito em diversas cidades, desvio de verbas através de falsas ONGs, fiscais corruptos, licitações fraudulentas, entre tantas outras situações que podem preencher um livro.

Se pararmos para pensar, no final das contas, mesmo que inconscientemente, somos nós que financiamos toda essa corrupção. Os corruptos visam o dinheiro público, que em última análise é o seu dinheiro e o meu dinheiro, que disponibilizamos para a manutenção da sociedade.

Na medida em que os recursos destinados a financiar hospitais, escolas, saneamento básico e outras necessidades primárias são desviados, debaixo de nossos narizes, e não tomamos qualquer atitude, também temos nossa parcela de culpa, por uma simples questão de omissão.

Todo mês a arrecadação tributária bate recordes, o governo encosta os contribuintes na parede e suga a maior parcela dos seus recursos e tudo isso para quê? Para vermos que o nosso dinheiro está sendo desviado, utilizado para manter um gigantesco cabide de empregos, manter o inchaço da máquina pública ou aplicado em obras fúteis, enfim, uma grande parcela escoando pelo ralo.

A cada dois reais desviados ou desperdiçados é um litro de leite que está sendo tirado das crianças esfomeadas deste país!

Ao longo dos anos fomos vencidos pelo cansaço, nos tornamos um povo apático a tudo isto. Somos pacíficos, mas não precisamos ser omissos. Em outros países por questões muito menores o povo sai às ruas protestando e cobrando os seus direitos. Temos que limpar a administração dos maus políticos e servidores públicos que mancham nossa imagem, afinal carregamos a pecha de sermos uma sociedade corrupta.

Falta-nos esse poder de mobilização e indignação, afinal quem manda neste país é o povo brasileiro, sua vontade é soberana e cabe aos ocupantes dos cargos públicos nos representar e, sobretudo, nos respeitar.

A situação pode, sim, ser mudada. Desde que você e eu nos manifestemos abertamente, pois nossa manifestação, quando multiplicada, gerará a necessária mudança da opinião pública sobre o assunto. Sinta-se à vontade para utilizar ou compartilhar este artigo com seus amigos e colegas, e peça-os para manifestarem também em blogs, twitters e outros meios, enviando cópia para deputados, senadores e outras autoridades.

*Mauricio Alvarez da Silva"

#redeconsciente

A Importância de se Participar da Politica ...



Devemos exercer a cidadania de forma plena e compreender que situações de injustiça podem ser transformadas.
Partidos Políticos são agremiações de eleitores que têm a mesma maneira de pensar ou a mesma orientação política com relação aos problemas fundamentais do país. Ou ainda, são associações de cidadãos que possuem a mesma opinião sobre assuntos políticos.
Assim sendo, e diante da pluralidade de Partidos Políticos existente em nosso país, a maioria da população ao exercer o seu direito de votar, antecipadamente deveria procurar sempre se orientar sobre as qualidades e ou defeitos do candidato que escolherá para exercer determinado cargo político. Fazer uma análise detalhada sobre os benefícios que ele propiciou à comunidade no passado e o que tem para oferecer no presente. É inconcebível que eleitores barganhem seus votos com cestas básicas, bolas de futebol e falsas promessas.
Verifica-se também, que durante o mandato de um político qualquer, quando marcado por uma má administração, carregado de falcatruas, nepotismo, desmandos, etc, uma grande parte da população, ao chegar a época das eleições, justifica seu voto, votando muitas vezes n’um candidato contrário, nem interessada em saber quem seja, apenas admitindo ser um “voto de protesto”. Todavia, essa atitude impensada, virá ocasionar logo após as eleições, muitos malefícios para toda a população, e isso, durante longos quatro anos. Hoje, vemos um grande desinteresse das pessoas, em participarem de processos eletivos, por causa da desconfiança nos políticos. Mas é preciso lembrar que somos nós que os elegemos. Se erramos, vamos tentar novamente procurando conhecer os seus programas e o que fizeram no passado. Devemos exercer a cidadania de forma plena, e compreender que situações de injustiça podem ser transformadas. A história mostra que mudanças importantes ocorreram devido às pressões populares e que direitos têm sido conquistados e ampliados. Por isso, se uma minoria tem muitos direitos e poucos deveres, enquanto a maioria tem um monte de deveres e pouquíssimos direitos, não existe cidadania democrática. A informação e a participação são imprescindíveis para a construção de uma cidadania democrática. Ela exige a participação do cidadão nas Associações de Bairros, de pais e mestres, Conselhos, Sindicatos, Entidades de Classe e Partidos Políticos.
Tudo isso acontece devido ao descaso das pessoas frente à política, achando que política é sinônimo de desonestidade, justamente por causa de alguns maus políticos. Porém, não podemos pensar desta maneira, pois tudo o que fazemos envolve política. Como já dizia Bertold Brecht há muitos anos atrás: “O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, não participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio depende das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito, dizendo que odeia a política. Não sabe que de sua ignorância nasce a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e o explorador das empresas nacionais e multinacionais”.
Diante disso, e enquanto as pessoas honestas, cultas, justas e solidárias, não demonstrarem interesse na disputa de cargos eletivos, e continuarem pensando que política é sinônimo de desonestidade, infelizmente, estarão resolvendo os destinos de nosso país, os oportunistas de plantão.

#redeconsciente

domingo, 27 de dezembro de 2015

Exercer Seu Direito de Cidadania ...



Em um país, onde o máximo de cidadania encontrada na maioria da população se resume a votar de dois em dois anos por pura obrigação é notável pensar em jovens que se unem para debater, discutir e questionar idéias sobre assuntos relativos a não só seu bem estar social mais também a vida política por uma vista liberta de idéias partidárias, idiossincrasias midiais alienadoras, pensar em jovens que revolucionam seu modo de pensar e agir perante a uma sociedade carente de pessoas participativas da vida política existente na mesma, pessoas que exercem seu direito de cidadania.

"Wagner Lafaiete"

#redeconsciente

sábado, 26 de dezembro de 2015

A Cidadania Segundo Herbert de Souza ...


O cidadão é o indivíduo que tem consciência de seus direitos e deveres e participa ativamente de todas as questões da sociedade. Um cidadão com sentido ético forte e consciência de cidadania não abre mão desse poder de participação.
Ao contrário, há quem encara a cidadania apenas sob o aspecto dos direitos, visando a cobrar dos outros uma série de condutas. São esses os reivindicadores inveterados, que, normalmente, exigem que outros façam o que eles próprios não realizam. Na verdade, trata-se a cidadania de uma moeda com dois lados: cara e coroa - direitos e deveres.
Os direitos não são mais importantes que os deveres e vice-versa. As duas faces da moeda são de igual importância, sendo inseparáveis uma da outra. Não há direito sem um dever correspondente e vice-versa.
A participação ativa dos cidadãos em tudo o que diga respeito à sua comunidade é tanto um direito quanto um dever. Os cidadãos não devem omitir-se e nem permitir que alguém lhes impeça o direito de participar. Essa participação deve ser ativa, apresentando sugestões, críticas e também oferecendo-se para colaborar com outros que já estavam atuando anteriormente. Não deve haver personalismos, mas sim participação que vise o bem comum, o progresso de todos.
Cada cidadão deve imbuir-se de um sentido ético para poder participar em benefício da comunidade, sem disfarçada intenção de enganar as pessoas e, no fundo, estar trabalhando apenas em proveito próprio. Deve-se ter consciência de cidadania, ou seja, a noção clara da prevalência do interesse da comunidade sobre os interesses pessoais. Essa consciência decorre da boa formação moral de cada um, normalmente resultante das palavras e exemplos de idealismo colhidos no lar paterno.
Betinho conseguiu resumir nessa frase toda sua filosofia de vida, que foi rica de realizações em favor da conscientização das pessoas (ricos e pobres, intelectuais e analfabetos). Não são apenas os ricos e intelectuais que devem trabalhar em favor da coletividade, mas também os pobres e analfabetos. O dever é de todos, cada qual dentro das suas possibilidades.
A consciência de cidadania é a mais importante realização que um povo pode alcançar, não necessariamente decorrente da mera instrução acadêmica, mas sim resultado da maturidade do ser humano.
Uns ligam essa consciência à ideia de Religião, mas esclarecendo-se que não se trata do separatismo das seitas e religiões, conforme pregava John Lennon na sua canção “Imagine”. Trata-se de um movimento mundial, sem divisionismos nacionalistas, sem armas e a favor da Paz (com P maiúsculo) em toda parte.
Não importa quem seja apontado como seu líder máximo, nem qual sua nacionalidade, partido político ou corrente filosófica, uma vez que, acima das idolatrias e vaidades individuais, cada cidadão é o condutor de si próprio e de sua conduta e não é apenas um número na massa, manipulável e insignificante. Cada cidadão, por mais humilde que seja, é uma figura importante dentro do universo em que atua.
Ficar de fora dessa modernidade é uma das piores opções que alguém pode fazer contra si próprio, pois, apesar de estar vivo fisicamente traz a alienação moral dentro da própria cabeça.

#redeconsciente

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

As Dificuldades que o Brasil Enfrenta ...



As dificuldades que o Brasil enfrenta presentemente de solidificação de seus partidos políticos como mediadores entre Estado e sociedade; a não-consolidação de uma economia que estabeleça parâmetros mínimos de redistribuição de riqueza; e a onda generalizada de corrupção institucional e o agravamento da situação social no país, propiciam algumas reflexões sobre o impacto desses fatores na estruturação da cultura política do país, bem como uma avaliação do próprio processo de construção democrática. De maneira geral, nos últimos anos, as pesquisas de opinião pública têm revelado um declínio acentuado da confiança que os brasileiros depositam nas instituições políticas e particularmente na classe política. Nota-se claramente, também, uma fragilização dos laços sociais e a institucionalização do individualismo, com o interesse privado ou individual se sobrepondo ao interesse coletivo. Poder-se-ia argumentar que essa situação não constitui uma novidade, pois sempre foi assim, e, ainda mais, a presença desses fatores na sociedade brasileira não poderia ofuscar os avanços obtidos no campo da democratização ao longo das duas últimas décadas.

‪#‎redeconsciente‬

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

O mundo tem salvação ...



Vejo por ai gente com ideias, gente pensante no meio do povo, gente que se interessa por política, gente que gosta de ler ... sinto que o mundo tem uma salvação. '

"Marcio Bruno Brasil"

#redeconsciente

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Participação popular: como fazer e como não fazer ...



É notória a crise de representação política enfrentada no Brasil, refletida na perda de confiança nas instituições e em um sentimento geral de indignação com a corrupção e a ineficiência estatal.
Diante desse quadro, discute-se a necessidade de um maior envolvimento popular em atividades políticas, para fins de deliberação ou controle. E o mais recente desdobramento desse debate é uma solução proposta “de cima para baixo”, isto é, do governo para os cidadãos: a “Política Nacional de Participação Social” (PNPS), instituída por meio do Decreto Federal 8.243/2014.
A PNPS deve ser refletida com prudência: não é por se tratar de uma tentativa de aproximar estado e cidadão que seus resultados serão necessariamente positivos para a sociedade. Há motivos legítimos para se acreditar que o remédio proposto seja pior que a doença diagnosticada: o que tem sido chamado de “sistema de participação” não aborda o cidadão interessado na vida pública, e sim “conselhos”, “comissões” e “audiências”. E, como a maioria das pessoas não possui tempo de sobra para frequentá-los, uma política que se baseie nesse tipo de expediente corre o sério risco de ser parcial e priorizar setores específicos – sendo, portanto, inadequada à concretização dos objetivos anunciados.
Qual seria, então, a maneira correta de se fomentar a participação do cidadão na vida política? A resposta passa por uma constatação: se decisões que não sejam tomadas por meio de representantes de toda a sociedade necessariamente privilegiam grupos determinados, uma participação que de fato se pretenda equânime não pode se basear em “conselhos populares”, e sim na representação institucional, que já existe.
É certo, contudo, que tal representação pode ser repensada, de modo a refletir de forma mais exata os anseios dos indivíduos que compõem a sociedade. E tal aprimoramento deve envolver o respeito a dois princípios: (i) a descentralização do poder e (ii) a redução do escopo do estado. Do contrário, acabará por representar a concentração de um poder demasiadamente amplo nas mãos de um número limitado de pessoas.
No tocante ao primeiro ponto, não há como se aproximar governo e indivíduo sem aumentar a autonomia política dos Estados e principalmente dos Municípios. A “participação política” se dá de forma muita mais ativa em deliberações realizadas a nível local: o cidadão conhece melhor os problemas enfrentados por sua comunidade do que aqueles que assolam todo um país de dimensões continentais. Por inúmeras razões, da distância física ao número de representados, um vereador é mais acessível ao diálogo que um deputado estadual, e este mais do que seu colega a nível federal. O poder desconcentrado, portanto, permite uma ligação mais efetiva entre o indivíduo e seu representante.
A redução do papel do estado, por sua vez, influi de maneira decisiva na qualidade da deliberação. Quanto menos matérias forem delegadas ao domínio estatal, mais aprofundadas podem ser as discussões a respeito das que sobrarem: decidir menos para decidir melhor.
Em suma, e como afirma o jurista italiano Bruno Leoni em sua obra “Liberdade e a Lei”, uma representação política racional só pode ser obtida com a “redução drástica do número de representados, do número de matérias nas quais são supostamente representados, ou de ambos”. Tais conclusões não são nem de longe novidade: as doutrinas políticas do federalismo e do liberalismo as defendem há séculos, sempre com resultados satisfatórios.
O caminho ora apontado, embora essencial à construção de uma política que realmente se pretenda “participativa”, é o exato oposto do implantado no Decreto 8.243, que simplesmente renova a fórmula de concentração de poder no âmbito federal. Portanto, não se deve considerar os opositores da PNPS como contrários à aproximação entre estado e indivíduo, ideal de extrema importância – desde que, obviamente, realizado de maneira destituída de subterfúgios partidários e ideológicos.

‪#‎redeconsciente‬

Respirar Fundo e Continuar .,..



Está cada dia mais complicado agir de acordo com a lei, a moral e a ética, dada a insistência na intencionalidade e direcionalidade de alguns seres ao impedir o desenvolvimento sadio do trabalho alheio. Contudo (entretanto e entre tantos), embora difícil, eu opto pelo que é do bem e por quem é de bem. Lutar pelo justo nunca foi fácil, e talvez nunca seja, mas é o que me faz respirar fundo e continuar.

"Andreza Filizzola"

‪#‎redeconsciente‬

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Moralização da política ou ética na política ? ...



Estamos todos cientes de que a política brasileira precisa passar por mudanças sérias para encontrar a sua verdadeira essência, o objetivo da democracia, há tempos esquecido.
Essas mudanças devem, por certo, passar pela reflexão acerca das regras que devem reger os comportamentos daqueles direta ou indiretamente estão com ela envolvidos. Mas o que realmente está faltando: moral ou ética?
Ética tem origem na palavra grega ethos, que significa modo de ser. Já a palavra moral vem do latim morale, que quer dizer costumes. Assim, enquanto a ética tem a ver com julgamento quanto à retidão de comportamentos, a moral pressupõe regras de ação e imperativos materializados. A moral é normativa e
antecede aos atos. A ética parte de situações concretas, de fatos e pressupõe a existência de moral. A verdade é que a exigência de ética na política expressa o desejo de sua moralização.
O que estamos assistindo é a política totalmente desprovida de moral (regras de comportamentos) e de ética (juízo de valoração comportamental). Isso porque a própria sociedade tem agido assim. Por vezes, preferimos encarar os fatos que nos são propostos como realidades imutáveis ou que nada têm
a ver com nossas vidas.
Existe espaço para a moralização da política e para a cobrança de parlamentares. Contudo, viver em democracia tem seu preço, e este envolve participação social contínua e cobrança.
Moral e ética na política pressupõe a moralização e a preocupação ética na própria sociedade e com a própria sociedade. A moralização da política começa por nós mesmos.

#redeconsciente

Desigualdade ...



A ética e a moral estão sendo distorcidas e destruídas em uma sociedade corrupta, neoliberal e capitalista. O que é lúgubre, efêmero, inescrupuloso e imoral está substituindo os valores morais por valores de má fama. Em que mundo estamos onde o que o ter vale mais do que o ser ? ... Que sociedade é essa onde a perversidade e a mau caráter se propaga mais rápido que a velocidade da luz ? ... Que mundo é esse cheio de desigualdades ? ...

"João Marcos Brandet"

‪#‎redeconsciente‬

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Projeto Gestão Participativa – Ética na Politica ...




Objetivo: Fomentar o exercício do poder, baseado na participação dos cidadãos nas tomadas de decisões políticas, de participar democraticamente e defender seus pontos de vista sobre investimentos e outras ações pertinentes que dizem respeito ao cidadão, a cidade e ao bem publico. Os representantes já não conseguem mais identificar e atender demandas da sociedade. A população tem se organizado melhor em torno de infinitas questões, e conquistando melhor o espaço público e essa população tem cobrado de maneira mais efetiva de seus representantes. As exigências vêm se tornando mais complexas e fica evidente a necessidade da participação em conjunto entre representantes e representados e com isso eleger Vereadores pré-determinados no sistema “Voto Coletivo”, independente de sigla partidária (Partido), formando assim, uma bancada, e os mesmos legislarem junto aos seus eleitores, via, Site, Paginas e Grupos na Rede Social, como também em loco nos devidos gabinetes ou em locais pré determinados, formando assim uma parceria “cidadão/vereador”, acreditamos que desta forma possamos iniciar uma nova etapa nas questões politicas, e tendo Vereadores eleitos pelo projeto, cria-se um vinculo de responsabilidades e apoio, numa via de mão dupla.

Olhando como está hoje a política, nos damos conta que ela precisa de urgente renovação. No momento em que a política corre o risco do descrédito, pela ineficácia de suas instituições que se desvirtuaram pelo excesso de burocracia e pela promiscuidade entre interesse público e vantagens particulares, é urgente recuperar o exercício autêntico de uma verdadeira cidadania.
A cidadania permanece o campo propício para a intervenção consciente das pessoas, em vista do processo coletivo de transformação da sociedade, e da regeneração das estruturas estatais.
Pelo exercício da cidadania é possível redefinir os rumos da sociedade, e redesenhar o Estado, e reconvocá-los para suas finalidades.

A cidadania é o estuário que recolhe a participação das pessoas, e a fonte que irriga a atividade social e política.

É a cidadania que pode reciclar a sociedade, de maneira contínua, oxigenando-a com novos valores, que a consciência ética vai apontando de maneira sempre mais clara, e vai urgindo com força crescente, na medida em que a cidadania consegue implementá-los num projeto que aos poucos precisa ser desenhado e efetivado. É o crescimento da cidadania que garante a efetivação desses valores que começam em forma de sonho, e precisam se encarnar na sociedade. Sem o exercício consistente, articulado e perseverante da cidadania, estes valores ficam na utopia, que se permanecer inacessível pode provocar a frustração e o desânimo. A cidadania tem o compromisso de efetivar as utopias.

Daí a pertinência de uma pergunta, que precisa de respostas adequadas: Que cidadania nós queremos? Está colocado o desafio: identificar os grandes valores que devem impregnar a visão e o exercício da cidadania. Para com eles impregnar o cotidiano de nossa ação, em nossas instituições, que queremos colocar a serviço da construção coletiva da sociedade e do Estado.

1. Uma cidadania impregnada de valores fundamentais: a vida, a dignidade das pessoas, a justiça, a consciência ecológica, o sentido da beleza e abertura para o transcendente.
É um sinal positivo constatar que estes valores estão retornando hoje para a consciência coletiva. É a nova emergência da ética. O exercício da cidadania precisa iniciar pela formação das consciências, impregnando-as de valores éticos.

2. Uma Cidadania renovada, pela sensibilidade social, solidariedade, partilha, criatividade, intercâmbio de experiências.
Uma cidadania que precisa ser de todos, e que deve resultar de uma construção constante, a ser feita solidariamente.
A exclusão social é a negação da verdadeira cidadania. A causa dos índios, dos sem-terra, dos desempregados, dos meninos de rua, dos presos, das prostitutas, dos marginalizados em suas diversas formas, precisa motivar e inquietar a todos que se propõem a construção de uma verdadeira cidadania.

3. Uma cidadania ativa, pelo exercício da liberdade responsável, pela participação, pela valorização das iniciativas, pelo cultivo de novas lideranças, pela atenção aos acontecimentos, pela oportunidade de realizar manifestações, pela realização de debates sobre fatos que envolvem a comunidade, pela atenção às práticas libertadoras de novos sujeitos emergentes em nossa sociedade. A cidadania se faz, se pratica, se exerce.

4. Nova emergência do Público - Uma das mais preciosas aquisições que emergiram do processo das Semanas Sociais Brasileiras foi a crescente afirmação do Público como valor que precede e paira acima do Estatal, e como critério que direciona e relativiza as instâncias organizativas tanto da Sociedade como do Estado. É recuperando com vigor o caráter público, que deve presidir a compreensão de tudo o que se refere à cidadania, que podemos equacionar de maneira mais adequada muitos problemas que hoje se colocam na pauta política de quase todos os países, como é o caso típico das privatizações. O grande critério é ver como as diferentes realidades em questão cumprem melhor o seu caráter público. Seja o petróleo, o gás, o transporte, a energia, como também os meios de comunicação e, sobretudo a escola. Fazer a distinção entre Público e Estatal é hoje uma urgência e uma estratégia que precisa ser levada adiante com tenacidade, para que produza transformações políticas com reais incidências positivas sobre a vida dos cidadãos.

5. Nova relação entre Cidadania e Estado - Hoje se apresenta o desafio de desprivatizar o Estado, para que ele seja colocado de novo a serviço do bem público, pela superação dos seus vícios históricos. A sociedade precisa continuamente reassumir o Estado, e redirecionar a finalidade de suas estruturas. Precisamos fazer a realística constatação de que todas as estruturas estatais trazem embutida a tendência para o desvirtuamento de suas finalidades. É a sociedade que precisa injetar, de maneira incessante, o espírito público dentro das esferas estatais, pela prática constante, lúcida e atenta da democracia. Sem o exercício da democracia o Estado enferruja. Não só em sua macroestrutura, mas também em suas concretizações localizadas. Tudo o que é Estatal, seja hospital, banco, ou escola, se não for oxigenado constantemente pelas motivações do bem comum, vai se deformando pelos vícios característicos da burocracia, do empreguismo, da ineficácia, do privilégio, que acabam privatizando a instância estatal a serviço de interesses que utilizam os recursos públicos para se proteger.
O Estado atual precisa, sim, de reengenharia para se reestruturar e atualizar. Mas precisa, sobretudo, recuperar a sua alma, que é a sua finalidade pública, que o gerou e o deve agora regenerar. E isto só pode ser feito por uma sociedade que é capaz de desenhar um projeto global de bem comum para todos, e de perceber as prioridades estratégicas que precisam ser assumidas pelo Estado. É preciso fazer uma inversão de prioridades, para que as energias canalizadas para o Estado sejam colocadas a serviço dos bens fundamentais, da saúde, da educação, da moradia, do trabalho, do transporte e do lazer. Esta inversão só será feita se urgida por uma sociedade que sabe retomar os rumos do Estado através do exercício efetivo da cidadania.

6. Cidadania e globalidade - Em tempos de globalização, é importante perceber como é possível integrar os seus valores no exercício prático da cidadania, pela abertura para o universal e para o plural, por uma cosmovisão integradora, pela superação dos nacionalismos fechados, pela valorização da interdependência, e pelo cultivo da consciência histórica.
A globalização precisa ser discernida pela cidadania, para ser conduzida segundo os interesses do bem comum. Sobretudo para que a globalização não atropele os fracos, e não produza exclusão.

7. Cidadania e contexto local - A cidadania se exerce localmente. Daí a importância da valorização do cotidiano, do conhecimento da comunidade, da articulação com instâncias locais, da participação em campanhas sociais. A cidadania pede a atenção simultânea para o macro e para o micro, para o universal e para o local, para o nacional e para o regional, visualizando sua percepção numa unidade integradora. A cidadania terá sempre sabor regional, o gosto pelos valores culturais e pelas tradições locais.

8. Superação das dominações - A cidadania pede uma vigilância constante de nossas atitudes pessoais. Pois estamos todos sujeitos a assimilar dominações consolidadas pela tradição, ou a projetar novas dominações. Daí a importância do espírito de serviço para combater o autoritarismo, o racismo, machismo e outras dominações culturais políticas e culturais.
Existem dominações profundamente arraigadas em nossas mentes, que se cristalizaram em costumes políticos e em práticas tradicionais. O exercício da cidadania precisa ir minando as práticas do coronelismo, do clientelismo, do racismo, do machismo e do autoritarismo que vai tomando variadas formas no cotidiano de nossas vidas.

9. O respeito pela diversidade - Por fim, a cidadania exige o apreço pelo outro, pelo diferente, a acolhida e a escuta, a educação para a complementariedade, para a convergência e para a integração. É uma nova mentalidade que precisa ser cultivada, diante da massificação cultural que está sendo impingida hoje. Cidadania é também conviver harmonicamente com o diferente. Nisto a educação tem uma indispensável contribuição a dar, para de um lado afirmar as individualidades, e ao mesmo tempo abri-las para a complementariedade. Sem a educação não se chega à verdadeira cidadania. E com a educação os problemas decorrentes da afirmação das pessoas se tornam um rico material para a construção deste grande edifício da cidadania, que precisa envolver o empenho e o entusiasmo de todos nós.

Conclusão

Cultivando a cidadania e impregnando-a com estes valores, se colhe uma sociedade mais humana e mais justa, e se garante um estado mais democrático e mais voltado para o bem comum.
A cidadania é o campo que permanece sempre aberto à nossa participação.
É aí que se joga a batalha da verdadeira política.

Metodologia

O projeto será trabalhado tanto nas Redes Sociais como também com visitas em loco nas residências de bairros pré-determinados, fazendo a distribuição de folders e outros materiais impressos a respeito do Projeto e como aderir ao mesmo, e simultaneamente um cadastro de moradores participantes e colaboradores, onde por sua vez será criado junto aos mesmos “Pontos de Apoio Projeto Gestão Participativa”

‪#‎redeconsciente‬

domingo, 20 de dezembro de 2015

As Leis ...



As leis só existem porque, em algum momento, nós, através de nossos representantes, as criamos e as promulgamos. Então, para revogarmos as que não prestam e substituí-las por outras que nos sirvam, basta que nos unamos e ordenemos aos nossos representantes o que é para ser feito.
"J.R.Jerônimo"

sábado, 19 de dezembro de 2015

Ética na Politica ...



Até que ponto a política é compatível com a ética ? A política pode ser eficiente se incorporar a ética ? Não seria puro moralismo exigir que a política considere os valores éticos ?
Quando se trata da relação entre ética e política não há respostas fáceis. Há mesmo quem considere que esta é uma falsa questão, em outras palavras, que ética e política são como a água e o vinho: não se misturam. Quem pensa assim, adota uma postura que nega qualquer vínculo da política com a moral: os fins justificam os meios.
O ‘realismo político’, ou seja, a busca de resultados a qualquer preço, subtrai os atos políticos à qualquer avaliação moral, entendendo esta como restrita à vida privada, dissociando o indivíduo do coletivo.
Esta concepção sobre a relação ética e política desconsidera que a moral também é um fator social e como tal não pode se restringir ao santuário da consciência dos indivíduos. Em outras palavras, embora a moral se manifeste pelo comportamento do indivíduo, ela expressa uma exigência da sociedade (um exemplo disso é a adoção dos diversos "códigos de ética"). Ou seja, não leva em conta que a política nega ou afirma certa moral e que, em última instância, a política também é avaliada pelo comportamento e entendimento moral das pessoas. Aliás, se a política almeja legitimidade não pode, entre outros fatores, dispensar o consenso dos cidadãos — o que pressupõe o apelo à moral.
Há também os que, ingenuamente ou não, adotam critérios moralizantes para julgar os atos políticos. Por conseguinte, condicionam a política à pureza abstrata reservada ao ‘sagrado’ espaço da consciência individual. Estes imaginam poder realizar a política apenas pelos meios puros.
O moralismo abstrato concentra a atenção na esfera da vida privada, do indivíduo. Portanto, aprisiona a política à moral intimista e subjetiva deste. Ao centrar a atenção na esfera individual, o moralista julga o governante tão-somente por suas virtudes e vícios, enfatizando suas esperanças na transformação moral dos indivíduos.

#redeconsciente

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

O poder na sociedade ...



Em nossa época, a angústia e o cansaço causados pelo profundo desapontamento com a ordem política vigente é notório. Mesmo os políticos mais esclarecidos e os acadêmicos de ciências políticas estão perplexos e manifestam sua inquietação diante da apatia da sociedade perante a vida pública, devido à perda de credibilidade dos partidos, dos políticos e do sistema como um todo. Existem pilhas de obras e estudos para discorrer sobre a história e analisar os problemas de nosso sistema político; mas sobre como solucioná-los são pouquíssimas, vagas e tímidas. Entretanto, com todas as deficiências óbvias para qualquer observador perspicaz, a democracia representativa tornou-se um consenso, apesar das ressalvas de pensadores e dos políticos do tipo: “a democracia tem defeitos, mas ela tem os mecanismos para se autocorrigir”, ou então “se a democracia não é o melhor dos bens, é o menor dos males”. As estruturas políticas de nosso tempo se tornaram tão paradigmáticas na mente dos cidadãos quanto era a monarquia até o início do século XVIII, quando excetuando alguns intelectuais, quase ninguém conseguia conceber uma grande nação sem um rei. Mas a história mostrou de forma irrefutável que as nações não precisam de reis. Para a maioria dos cientistas e filósofos políticos e sociais, a vida política da democracia é inevitavelmente centrada nos partidos e políticos profissionais. Será mesmo que tem de ser assim ? ...

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Falsa Democracia ...



Na falsa democracia mundial, o cidadão está à deriva, sem a oportunidade de intervir politicamente e mudar o mundo. Atualmente, somos seres impotentes diante de instituições democráticas das quais não conseguimos nem chegar perto.

"José Saramago"

#redeconsciente

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A força da sociedade organizada ...



A Constituição de 1988 define o cidadão brasileiro muito além da condição de simples eleitor. Para servir a uma sociedade pluralista, institucionalizou uma democracia participativa, com fundamento na ação ativa e organizada do cidadão e da sociedade na condução de assuntos de seus interesses, em adição à representação popular. Nesses termos, a cidadania de cada um exige a vivência diária e a tomada de responsabilidade em relação aos rumos das ações de seus legisladores e das políticas de governo.

Esses princípios foram estabelecidos por todos os brasileiros que, ao sentirem-se oprimidos pelo regime militar, organizaram-se paulatinamente em defesa da liberdade e da democracia. A ação fulminante da sociedade civil, em busca de seus direitos, culminou com o movimento das Diretas Já, que restabeleceu a democracia no Brasil. E criou a Constituição Federal que conta até hoje com maior participação popular.

É justamente com o espírito mais puro dessa Constituição e a mesma coragem dos que lutaram pela redemocratização do país, que a sociedade paranaense levanta a sua voz neste momento. Hoje, não luta mais contra o arbítrio e a intolerância ditatorial. Clama apenas pelo respeito à lei ou pela remoção dos entulhos indesejados que a ditadura nos legou, como a sensação de impunidade e a corrupção. Essa voz é “O Paraná que Queremos”, movimento iniciado pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Paraná, que está mobilizando centenas de entidades e empresas, além de quase 10 mil cidadãos manifestos, contra a impunidade e a corrupção na Assembleia Legislativa do estado, que resultaram no maior escândalo político da história do Paraná.

Esse movimento, que cresce todos os dias, vem sensibilizando desde as associações mais expressivas, como dos representantes das indústrias, comércio, cooperativas e profissionais liberais, até entidades de aposentados e pensionistas, servidores de escolas públicas, associações religiosas e de bairros, clubes de serviços e sindicatos. É preciso destacar o fato novo de que empresas privadas, dos mais diversos portes e ramos, aderiram abertamente ao movimento, como nunca haviam feito antes.

É o maior sintoma de que o ambiente político paranaense precisa mudar radicalmente com urgência. Desde a luta pelas Diretas Já, “O Paraná que Queremos” é o movimento que mais vem agregando e mobilizando a sociedade no estado, em favor de uma causa comum: um estado à altura da dignidade de seu povo. Com certeza, o Paraná vai se orgulhar sempre de todos aqueles que tomaram a frente desta causa.

#redeconsciente

Cidadania é o exercício dos direitos e deveres ...



Cidadania é o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na constituição. Uma boa cidadania implica que os direitos e deveres estão interligados, e o respeito e cumprimento de ambos contribuem para uma sociedade mais equilibrada.


Exercer a cidadania é ter consciência de seus direitos e obrigações e lutar para que sejam colocados em prática. Exercer a cidadania é estar em pleno gozo das disposições constitucionais. Preparar o cidadão para o exercício da cidadania é um dos objetivos da educação de um país.

O conceito de cidadania também está relacionado com o país onde a pessoa exerce os seus direitos e deveres. Assim, a cidadania brasileira está relacionada com o indivíduo que está ligado aos direitos e deveres que estão definidos na Constituição.

A Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988, pela Assembleia Nacional Constituinte, composta por 559 congressistas (deputados e senadores), consolidou a democracia, após longos anos da ditadura militar no Brasil. Em seus artigos 5º e 6º estabelece os deveres e direitos do cidadão

#redeconsciente

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Renovação na Politica ...



Olhando como está hoje a política, nos damos conta que ela precisa de urgente renovação. No momento em que a política corre o risco do descrédito, pela ineficácia de suas instituições que se desvirtuaram pelo excesso de burocracia e pela promiscuidade entre interesse público e vantagens particulares, é urgente recuperar o exercício autêntico de uma verdadeira cidadania.
A cidadania permanece o campo propício para a intervenção consciente das pessoas, em vista do processo coletivo de transformação da sociedade, e da regeneração das estruturas estatais.
Pelo exercício da cidadania é possível redefinir os rumos da sociedade, e redesenhar o Estado, e reconvocá-lo para suas finalidades.
A cidadania é o estuário que recolhe a participação das pessoas, e a fonte que irriga a atividade social e política.
É a cidadania que pode reciclar a sociedade, de maneira contínua, oxigenando-a com novos valores, que a consciência ética vai apontando de maneira sempre mais clara, e vai urgindo com força crescente, na medida em que a cidadania consegue implementá-los num projeto que aos poucos precisa ser desenhado e efetivado. E’ o crescimento da cidadania que garante a efetivação desses valores que começam em forma de sonho, e precisam se encarnar na sociedade. Sem o exercício consistente, articulado e perseverante da cidadania, estes valores ficam na utopia, que se permanecer inacessível pode provocar a frustração e o desânimo. A cidadania tem o compromisso de efetivar as utopias.
Daí a pertinência de uma pergunta, que precisa de respostas adequadas: Que cidadania nós queremos?
Está colocado o desafio: identificar os grandes valores que devem impregnar a visão e o exercício da cidadania. Para com eles impregnar o cotidiano de nossa ação, em nossas instituições, que queremos colocar a serviço da construção coletiva da sociedade e do Estado.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Participação Política: bem mais que um voto ...



A “participação política” é uma expressão que pode ser associada a diferentes práticas, que reúnem pessoas em torno de objetivos comuns para a vida comunitária, quer seja essa comunidade um bairro, quer seja uma aldeia, uma cidade, um Estado ou um país.
Em nossa sociedade, a participação política pode ser identificada nas seguintes práticas: eleição de representantes para legislar ou executar propostas de interesse geral; exercício do papel de representante; participação em movimentos sociais e partidos políticos; participação em entidades como sindicatos, grêmios e diretórios acadêmicos.
Para grande maioria da população brasileira, a participação política resume-se ao momento da escolha de candidatos como representantes nos Poderes Legislativo e Executivo. O voto torna-se, assim, a principal atividade associada à participação política.
Os desafios políticos e sociais próprios da sociedade contemporânea exigem que a participação política se amplie para além do voto, caracterizando-se pelo acompanhamento das ações dos representantes legisladores – vereadores, deputados e senadores – e dos executores de leis e políticas públicas – prefeitos, governadores e o presidente da República – e também pela participação em movimentos sociais, de acordo com interesses de nossa comunidade. Tais desafios são as novas relações de trabalho, com o fim de muitas conquistas trabalhistas e a exclusão de grande número de pessoas em termos do acesso a bens como saúde, educação e moradis. Além do desafio de controle da corrupção em todos os níveis, mas, sobretudo, no que se refere a desvios de recursos públicos.
A participação política adequada ao enfrentamento de todos esses problemas não se limita ao voto, não se limita a eleger um candidato e deixar que ele faça o que bem entender. É uma participação política que possa superar o individualismo e possa superar práticas que garantem vantagens materiais e poder para alguns em detrimento da maioria.

#redeconsciente

sábado, 12 de dezembro de 2015

Participar ...



Do latim participatĭo, a participação é a ação e o efeito de participar (tomar parte, intervir, compartilhar, denunciar, ser parte de). O termo pode ser usado para fazer referência à capacidade de os cidadãos (o eleitorado) se envolverem nas decisões políticas de um país ou de uma região.
Neste sentido, pode-se falar da participação cidadã através das eleições, dos referendos ou dos plebiscitos. O método mais habitual de participação é o sufrágio que permite que o povo escolha, num determinado espaço de tempo, quem o irá representar. A isto chama-se de democracia representativa (as pessoas elegem os integrantes do Poder Executivo e do Poder Legislativo). Para além da participação eleitoral, a participação cidadã na política pode ocorrer através de outros mecanismos, como a ação em organizações não-governamentais ou as manifestações públicas. Por exemplo: “Precisamos da participação das pessoas para bloquear este projecto autoritário do governo”, “O plebiscito contou com uma participação massiva da cidade”.
A participação também é a parte que uma pessoa ou um grupo possui no capital de um negócio: “O magnata russo acaba de adquirir uma participação minoritária no grupo de telecomunicações”, “A PT decidiu vender a sua participação na operadora italiana tendo em conta o incremento do seu passivo”, “Um jovem inglês investiu as suas poupanças na compra de uma participação no clube de futebol do seu coração”.
Participação, por outro lado, é um aviso, uma queixa ou uma comunicação que é feito(a) a alguém: “Sabias que a Cláudia se vai casar? Ontem, recebi a participação”, “Em caso de extravio dos seus documentos, deverá dar participação da ocorrência na Polícia ou GNR”.

‪#‎redeconsciente‬

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

A Ética e a Moral ...



Se um dia tiveres de optar pela ética e a moral, escolha a ética. Pois a moral, ao contrário da ética nada mais é do que um conjunto de regras que faz de você um submisso da sociedade, a ética por sua vez, faz de você uma pessoa audaz, que age e fala de acordo com seu interior, suas ideias, com aquilo que parece ser realmente certo e não com o que os demais dizem ser o correto.
"Ágatha Faria"

Democracia ??? ...



Eu tinha dito que iria propor tirar a palavra utopia do dicionário. Mas, enfim, não vou a tanto. Deixe ela lá estar, porque está quieta. O que eu queria dizer, é que há uma outra questão que tem de ser urgentemente revista. Tudo se discute neste mundo, menos uma única coisa: a democracia. Ela está aí, como se fosse uma espécie de santa no altar, de quem já não se espera milagres, mas que está aí como referência. E não se repara que a democracia em que vivemos é uma democraciaseqüestrada, condicionada, amputada.
O poder do cidadão, o poder de cada um de nós, limita-se, na esfera política, a tirar um governo de que não se gosta e a pôr outro de que talvez venha a se gostar. Nada mais. Mas as grandes decisões são tomadas em uma outra grande esfera e todos sabemos qual é. As grandes organizações financeiras internacionais, os FMIs, a Organização Mundial do Comércio, os bancos mundiais. Nenhum desses organismos é democrático. E, portanto, como falar em democracia se aqueles que efetivamente governam o mundo não são eleitos democraticamente pelo povo ? ... Quem é que escolhe os representantes dos países nessas organizações ? ... Onde está então a democracia ? ...
"José Saramago"

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Convencer ...



Aprendi a não tentar convencer ninguém. O trabalho de convencer é uma falta de respeito, é uma tentativa de colonização do outro.

"José Saramago"

#redeconsciente

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A Democracia Participativa ...



A democracia participativa é uma forma de exercício do poder, baseada na participação dos cidadãos nas tomadas de decisão política. Atravessamos grande parte do século XX, acreditando que a forma Representativa era um modelo ideal para os cidadãos, que assegura a liberdade e igualdade de todos, que isso seria o verdadeiro conceito de democracia, mas passados quase cem anos, chega-se ao fim do século XX e acredita-se numa crise existente nesse modelo de Democracia.
Os representantes já não conseguem mais identificar e atender demandas da sociedade. A população tem se organizado melhor em torno de infinitas questões, e conquistando melhor o espaço público e essa população tem cobrado de maneira mais efetiva de seus representantes. As exigências vêm se tornando mais complexas e fica evidente a necessidade da participação em conjunto entre representantes e representados.
O conceito de democracia sofre então uma nova reviravolta em sua trajetória. É preciso considerar que a democracia representativa já não responde mais as demandas da sociedade e a democracia direta parece impossível. E como síntese para a resposta dessa crise começa a se formar o conceito de democracia participativa, tendo características da forma semidireta, por não desconsiderar seus representantes, mas aproximando os representados na arena política. E conforme alguns teóricos afirmam que a democracia participativa se configura entre a direta e representativa.

‪#‎redeconsciente‬

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Resgatar e Fortalecer a Democracia ...



Os Conselhos de Participação Popular são formas de resgatar e fortalecer a democracia e não de enfraquecê-la. Toda forma de consulta popular fortalece a democracia, dá mais consistência às decisões dos governos, permite ao povo se pronunciar não somente através do processo eleitoral, mas mediante seus pronunciamentos sobre medidas concretas dos governos.
Quem tem medo da participação popular é quem consegue neutralizar o poder da democracia mediante sua perversão pelo poder do dinheiro, do monopólio privado e manipulador da mídia. Tem medo os que se apropriam dos partidos como máquinas eleitorais e de chantagem política para obtenção de cargos, de favores e de benefícios.

#redeconsciente

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Respeito a Sociedade ...



A Política parece cada vez mais associada ao desvio de conduta e de dinheiro público, à mentira e à falta de empenho em cumprir a palavra dada. Penso que a classe política tem muitos erros, que poderão ser corrigidos ou evitados na medida em que os cidadãos analisarem melhor as suas escolhas. Muita coisa deverá melhorar também no dia em que as pessoas realmente comprometidas com a melhoria da qualidade de vida da população obtiverem o apoio da maioria dos eleitores. Max Weber afirmou que existem apenas dois tipos de políticos: os que priorizam os seus próprios interesses e aqueles que, de fato, defendem os interesses coletivos da comunidade. Os primeiros se envolvem em corrupção e outras práticas espúrias para chegar ao poder e se dar bem. Os demais são capazes de se sacrificar pelo bem comum, abrem mão de vantagens e evitam as “facilidades” que grupos poderosos lhes oferecem. É difícil para a população distinguir os políticos sérios daqueles que “enganam”. Na realidade, os que gostam de ludibriar podem levar vantagens em cima de quem trabalha duro pela melhoria das condições de vida do povo. É um jogo sujo, cheio de trapaças, que até confunde as pessoas de boa fé. Mais ou menos como na novela das oito, “Insensato Coração”, em que, por alguns capítulos, a bela “Marina Drummond” chegou a abandonar seu noivo, enganada pelo próprio cunhado, até descobrir que havia sido vítima de uma terrível “armação”. Essas coisas também acontecem na vida real. Há mentiras e fraudes nas empresas e em todos os meios sociais, inclusive o meio político. Como se diz, faz parte da vida! Felizmente o nível de maldade dessas armações raramente é idêntico ao da novela, mas é preciso estar muito atento! Para mim, o poder não justifica qualquer meio, porque para tudo deve haver limites. Sei que nenhum de nós é perfeito. Afinal, somos humanos! Mas temos o dever de buscar evitar os erros, corrigir as falhas e respeitar a sociedade!

#redeconsciente

Respeito e Cidadania ...



Somente com a legítima liberdade de expressão, pluralidade de informação, respeito a cidadania, e permanente vigilância contra as tentativas de cercear o Estado democrático de direito, é que poderemos pensar em transformar Regimes de Força, em Regimes de Direito.

"Paulo Miranda"

#redeconsciente

Participar !!!



A sociedade organizada é a confirmação de um Estado organizado, ao invés de ficarmos criticando e nos de gladiando em relação ao que vem acontecendo em nossa politica, seria muito mais coerente nos organizar e traçar alternativas para uma real mudança, e a mudança começa por nós ...

#redeconsciente

sábado, 5 de dezembro de 2015

Desenvolvimento da Sociedade ...



A gestão participativa é um processo que visa o desenvolvimento da sociedade, sem deixar de lado a participação do indivíduo. Dessa forma, passa a existir verdadeiro compromisso e cumplicidade. O Vereador e os cidadãos dividem responsabilidades, participam do estabelecimento de objetivos e metas, debatem decisões e traçam os rumos da cidade. Prevalece a discussão de idéias, o respeito pela opinião alheia, a aceitação de experiências vivenciadas pelos outros, tudo baseado num diálogo aberto, franco, cristalino. Nessa hora, não pode haver nível hierárquico. Ouça a todos. Dê-se essa oportunidade e se surpreenda com as contribuições.

#redeconsciente

Participação popular ...





A participação popular é a soberania do povo em ação, sua expressão concreta; é o efetivo exercício do poder político pelo seu titular. Como tal, é inerente e indispensável à democracia contemporânea.
Em uma breve retrospectiva histórica destinada a melhor compreender sua função na organização política atual bem como sua inserção no modelo contemporâneo de Estado, cumpre referir que foi após a segunda guerra mundial que a participação popular ganhou crescente relevo. Os abusos cometidos pelos regimes totalitários e os horrores da guerra empreendida para barrar a ameaça contra a humanidade que eles representavam fizeram com que os Estados-membros da recém-criada Organização das Nações Unidas percebessem a absoluta incompatibilidade daqueles regimes com a proteção e efetivação dos direitos humanos fundamentais e puseram em destaque as inúmeras vantagens da democracia para alcançar tal desiderato. Como resultado dessa percepção, no ano de 1948, esses Estados, ao proclamarem em Assembléia Geral a Declaração Universal dos Direitos do Homem, consignaram que “Todo o homem tem o direito de tomar parte no governo de seu país diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos” (art. 21, item I). Nesse contexto, a participação popular é a “tomada de parte” do(s) cidadão(s) no governo de seu país e funda-se na percepção de que por meio dela melhor se protegem e efetivam os direitos fundamentais; de que ela é o instrumento mais adequado para se assegurar proteção e a efetivação desses direitos.

#redeconsciente

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Projeto Piloto “Gestão Participativa na Politica”



O Projeto piloto “Gestão Participativa na Politica” constitui-se num método que à sociedade civil e todos os interessados tenham a possibilidade de influenciar no processo politico e nas tomadas de decisões, de participar democraticamente e defender seus pontos de vista sobre investimentos e outras ações, afinal é o cidadão quem elege seus representantes e por sua vez, é o maior interessado.
O objetivo do projeto piloto “Gestão Participativa na Politica” é eleger um Vereador ou mais, independente de sigla partidária (Partido) e os mesmos legislarem junto aos seus eleitores, formando assim uma parceria “cidadão/vereador”, acredito que desta forma possamos iniciar uma nova etapa nas questões politicas, e tendo o Vereador eleito pelo grupo, cria-se um vinculo de responsabilidades e apoio, numa via de mão dupla.
A escolha dos pré-candidatos será feita em momento oportuno, afinal a ideia inicial é agregar amigos e simpatizantes à causa, inclusive acatando ideias e sugestões de todos, pois juntos podemos sim fazer a diferença.
Se arrumarmos nossa cidade, podemos arrumar nosso país!
Só depende de nos pautarmos mais pelo que nos une, do que pelo que nos divide.

#redeconsciente

Moralização da política ou ética na política ? ...



Estamos todos cientes de que a política brasileira precisa passar por mudanças sérias para encontrar a sua verdadeira essência, o objetivo da democracia, há tempos esquecido.
Essas mudanças devem, por certo, passar pela reflexão acerca das regras que devem reger os comportamentos daqueles direta ou indiretamente estão com ela envolvidos. Mas o que realmente está faltando: moral ou ética?
Ética tem origem na palavra grega ethos, que significa modo de ser. Já a palavra moral vem do latim morale, que quer dizer costumes. Assim, enquanto a ética tem a ver com julgamento quanto à retidão de comportamentos, a moral pressupõe regras de ação e imperativos materializados. A moral é normativa e
antecede aos atos. A ética parte de situações concretas, de fatos e pressupõe a existência de moral. A verdade é que a exigência de ética na política expressa o desejo de sua moralização.
O que estamos assistindo é a política totalmente desprovida de moral (regras de comportamentos) e de ética (juízo de valoração comportamental). Isso porque a própria sociedade tem agido assim. Por vezes, preferimos encarar os fatos que nos são propostos como realidades imutáveis ou que nada têm
a ver com nossas vidas.
Existe espaço para a moralização da política e para a cobrança de parlamentares. Contudo, viver em democracia tem seu preço, e este envolve participação social contínua e cobrança.
Moral e ética na política pressupõe a moralização e a preocupação ética na própria sociedade e com a própria sociedade.A moralização da política começa por nós mesmos.

Participação ativa ...



O cidadão é o indivíduo que tem consciência de seus direitos e deveres e participa ativamente de todas as questões da sociedade. Um cidadão com sentido ético forte e consciência de cidadania não abre mão desse poder de participação.
Os direitos não são mais importantes que os deveres e vice-versa. As duas faces da moeda são de igual importância, sendo inseparáveis uma da outra. Não há direito sem um dever correspondente e vice-versa.
A participação ativa dos cidadãos em tudo o que diga respeito à sua comunidade é tanto um direito quanto um dever. Os cidadãos não devem omitir-se e nem permitir que alguém lhes impeça o direito de participar. Essa participação deve ser ativa, apresentando sugestões, críticas e também oferecendo-se para colaborar com outros que já estavam atuando anteriormente. Não deve haver personalismos, mas sim participação que vise o bem comum, o progresso de todos.
A consciência de cidadania é a mais importante realização que um povo pode alcançar, não necessariamente decorrente da mera instrução acadêmica, mas sim resultado da maturidade do ser humano.

#redeconsciente