sábado, 13 de fevereiro de 2016

O poder na sociedade ...



Em nossa época, a angústia e o cansaço causados pelo profundo desapontamento com a ordem política vigente é notório. Mesmo os políticos mais esclarecidos e os acadêmicos de ciências políticas estão perplexos e manifestam sua inquietação diante da apatia da sociedade perante a vida pública, devido à perda de credibilidade dos partidos, dos políticos e do sistema como um todo. Existem pilhas de obras e estudos para discorrer sobre a história e analisar os problemas de nosso
sistema político; mas sobre como solucioná-los são pouquíssimas, vagas e tímidas. Entretanto, com todas as deficiências óbvias para qualquer observador perspicaz, a democracia representativa tornou-se um consenso, apesar das ressalvas de pensadores e dos políticos do tipo: “a democracia tem defeitos, mas ela tem os mecanismos para se autocorrigir”, ou então “se a democracia não é o melhor dos bens, é o menor dos males”. As estruturas políticas de nosso tempo se tornaram tão paradigmáticas na mente dos cidadãos quanto era a monarquia até o início do século XVIII, quando excetuando alguns intelectuais, quase ninguém conseguia conceber uma grande nação sem um rei. Mas a história mostrou de forma irrefutável que as nações não precisam de reis. Para a maioria dos cientistas e filósofos políticos e sociais, a vida política da democracia é inevitavelmente centrada nos partidos e políticos profissionais. Será mesmo que tem de ser assim ? ...

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